Os Misterios de Endrill

Os Misterios de Endrill
O livro fala sobre um jovem que desconhece seu potencial, que quer reunir sua família lidar com conflitos internos, e que tem que lidar com um mundo em guerra, cheio de segredos e magia e um busca por vingança

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Capítulo Dois



Família feliz, Separação e a Verdadeira Face

Treze anos mais tarde Endrill e seus irmãos estavam no quarto ouvindo sua historia favorita sobre os demônios impares da primeira grande guerra maga de mil anos atrás, quando seus irmão Oracus e Delf dormiram sua mãe Desdemona lhe deu boa noite e se retirou, Endrill sem sono foi até a janela e sentou alisando sua cicatriz inexplicável no cotovelo, olhava o horizonte e rezava para que seu pai voltasse logo para retomar sua aulas de magia, interrompidas pois seu pai Amitah esta em uma conferencia na capital do reino de Zitter.

Endrill um menino de pele pálida cabelos pretos e olhos marcantes grandes e escuros, um tanto magro e com pouquíssimos músculos esse era o garoto Endrill. 
Endrill ali ficou o que pareceu horas até que com um clarão seu pai apareceu nas trevas e desesperado entrou como num rompante e logo disse quase aos berros para a mãe de Endrill.
- Eles querem soldados por isso afastaram os pais, eles querem magia nova para a Guerra...
- Que! – disse Desdemona sem acreditar no que ouvira embora nunca tivesse visto o marido em tamanho desespero.
- Fuja com as crianças eu os deterei, pois eles querem os dois mais velhos meninos ou meninas.
- Não! Eu os mandarei com Endrill, e ficarei com você porque só você não sobreviverá... Endrill!! – chamou ela.
- Sim – respondeu ele descendo em desespero a escada.
- Você cuidara de seus irmãos! Prepar... – foi interrompida por Amitah
- Não Desdemona quero que viva para cuidar de nossos filhos e... Tsc... Droga, já estão vindo.
Terminando a frase Amitah correu até a porta e gritando um feitiço enfeitiçou a casa:
- Sacrio Moradium!!! Desdemona vá.
Ouviu-se uma explosão dois magos invadiram a casa e com duas palavras inaudíveis cada, a madeira do chão mutilaram o corpo de Desdemona na frente de Endrill que entrou em completa choque diante da cena, enquanto seu pai lutava bravamente com o rosto banhado em lagrimas.
Um choque que durou até seu pai cair morto quando ele mesmo se prostou de joelhos sem ação, então ele olhou para pai perdendo totalmente seu chão e ai ouviu:
- Então esse é o mais velho?
- Não esse não deve nem ser místico, pois nem é filho de Amitah, vamos até o quarto pegar os outros.
E ali Endrill ficou até ver os magos passando com seus irmãos e foi então que as palavras “ele nem é filho de Amitah” saíram de sua mente dando lugar às palavras de sua mãe “Você cuidara de seus irmãos!” palavras essa que foram em forma de ordens e ordens devem ser sempre seguidas especialmente ordens de sua mãe.
Endrill se levantou e saiu correndo até achar os magos que haviam saído com seus irmãos ai então gritou:
- Parem e devolvam meus irmãos eu lhes ordeno!
Os magos apenas riram e seus risos trouxeram à mente de Endrill a morte de seus pais e seu coração cheio de ódio e sede de vingança parecia ter dominado o garoto, com um urro de fúria sua mente mergulhou em muitos livros de magias que havia lido e outras historias e quando ele estava achando a magia perfeita em dos magos se aproximou tocou seu peito e disse:
- Vooge
E com um empurrão de ar muito forte Endrill, se arrebentou na parede de uma casa, mas o feitiço não apenas machucou Endrill como também o encheu de fúria o que fez com que ele liberasse toda sua aura que por poucos instantes se tornou visível no formato de azas de borboleta.
Os magos pararam, pois agora sabiam, ele era místico e até intrigante, aura poderosa mais rosa, rosa não é uma cor de aura normal para humanos. Então largaram os menores no chão e partiram para cima dele e quando chegaram próximos viram que os olhos de Endrill antes pretos agora estavam vermelhos, sua face revolta em ódio era tenebrosa e ele possuía no rosto um sorriso macabro que se fechou quando ouviu feitiços serem lançados, porem em sua face não houve sinal de medo e sim mais ódio e uma palavra dita:
- Refragon
Os feitiços foram repelidos e ele tornou a sorrir maquiavelicamente e tornou a falar com uma voz que agora era muito doce:
- E agora suas almas serão minhas...
Com uma virada de rosto agora fora de si atacou um dos magos, mais e mais até ter despedaçado todo o corpo mais então quando se preparavam para ir atrás do outro eis que ocorre um voto traiçoeiro e o outro mago o derrubou pelas costas e as últimas palavras que ouviu antes de desmaiar foram:
- Sonolentum demônio sangrentus
Depois disso viu apenas o mago pegando um de seus irmãos e sumir, antes que terminasse de fechar os olhos.
Neste momento então foi quando os vizinhos começaram a sair de suas casas e comentar entre si o que tinham visto, murmurando sobre os irmãos e a família ali eles viçaram por horas a observar sem saber o que fazer mais também sem vontade de socorres os garotos. Ali houve muitos comentários como:
- Esses garotos devem ter sido feitos por alquimia.
- Eu sempre duvidei que a índole daquele casal não fosse o que eles mostravam, ou você não viu que foram magos do exercito que levaram um dos meninos...
            - Eu sabia que não existia a dita magia do bem que eles diziam.
- Você viu que monstro o mais velho ainda não conseguimos nem pegar todos os pedaços do corpo do mago.
- Será que foi ele que mutilou os pais e o exercito tentou parar e não consegui perdeu um mago mais salvou o menor...
-... Acho mais provável terem levado o menor pra experimentos...
-... É pode ser, mas eu acho que o que ocorreu é que ele não passava de um cão de guarda e quando os pais foram descobertos por crimes cometidos atiçaram o coitado pra cimas deles...
            E assim os comentários prosseguiram uns mais maldosos que os outros, dizendo coisas absurdas só pra ter o que comentar mais então houve um comentário que silenciaram todos os outros e que fez todos pensarem e esse comentário foi:
            - O que faremos com eles? Já que em casos assim a lei de Zitter diz que os vizinhos ou parentes devem cuidar das crianças. E como os Sweet não possuem mais familiares, terá que ser de nos, e quem de nos estará disposto a cuidar das crianças?
            Então houve uma grande manifestação e começaram a dizer de varias partes “matar”, ”vender”, ”enterrá-los vivos” entre outros esses foram os mais comentados, mas como tinham pessoas como mulheres e criança ali não sabiam o certo o que fazer para não ficar como monstro mais sim como heróis da vila e os murmúrios se tornaram vozes e as vozes ficaram exaltadas até que se tornaram gritos e isso se manteve quase até o amanhecer quando uma grandiosa voz brandiu num tom calmo mais que vez a multidão se calar com os dizeres:
            - Vendam-no a mim. Eu colocarei esse demônio em seu devido lugar. E se quiserem também quero o irmão será de meu agrado tratá-los como é de seu devido merecimento. Malditas criaturas, então o que me dizem?
            Ao acordar Endrill notou pelo pouco que enxergava de que pelo olhar de quem estava cuidando dele ele havia dormido um bom tempo um tempo tão grande que ele chegou a achar que duvidavam de que ele fosse acordar após o seu sono apaziguar em um rompante ele gritou:
            - Delf!!!
            - Cata-te, Endrill filho de Amitah! Delf deve estar bem já que eles estão realmente necessitando de soldados.
            - Argh! Mais... Eu prometi...
            - Não você apenas tentou seguir ordens, ordens essas que não cumpriu.
            - Mais... E... E Oracus?
            - Esta fora do alcance de qualquer mago de Zitter. Eu o enviei para treinar, para que possa se tornar útil aos seus futuros objetivos ou para próprios sonhos.
            - Mais...
            - Chega de tanta lamuria foi assim que decidi e não me revogarei esse direito, e lá ele ficara forte e estará melhor protegido que ao seu lado.
            Assim então Endrill se enfurece pula da cama e se coloca a falar com uma voz já muito alterada:
            - Quem sois vos pra decidir por minha família e guiá-la a seus destinos?
            E com extrema educação, bons modos e costumes o velho mago se coloca em pé com uma digna postura anciã e fala em tom calmo e exuberante:
            - Sou Styro Ritwerg, do reino de Bailari, conhecido como o domador de demônios, não tenho lados nessa guerra antes que me fale qualquer coisa sem sentido, - disse isso ao ver que Endrill iria o interromper – e você por direito me pertence já que o povo da sua vila o vendeu para mim só porque ficaram com um pouco de medo, e...
            - Medo? De mim? Porque haveriam de ter medo de mim? Não compreendo.
            - Sim medo, e de você, você meu pequeno caiu em sono profundíssimo após ser acertado traiçoeiramente por um feitiço de doma de demônios... - disse isso tornando a sentar-se na poltrona-.
            Nesse momento a voz de Styro se tornou muito distante porque o desespero caiu sobre a face de Endrill após o que o ouviu afinal seria ele o que, um demônio ou que? Perguntas e mais perguntas surgiram até que a voz de Styro o chamou:
            - Portanto como minha propriedade, Endrill eu me reservo o direito de ser seu mestre, para que eu possa lhe dar o poder necessário para que você obtenha o dom da vingança para que este seja usado contra aquela vila, os separadores de sua família e aquele que um dia te abandonou o chamando de demônio.
            - Mas como posso eu confiar em você uma pessoa que me comprou numa vila qualquer?
            - Apenas o tempo lhe dirá isso, mais pense que sua escolhas eram ser comprado ou morrer pela mão deles, enquanto isso coma e recupere seu corpo enquanto eu penso em como e por onde começaremos o seu treinamento.
            Dito isso se levantou da poltrona e caminhou ate a porta colocou a mão sobre a maçaneta voltou-se para Endrill que já comia a comida aos pés de sua cama como um cão faminto que não sabia quando teria outra refeição, então Styro disse:
            - Ah! Se acredita em algum deus reze para que as noticias de seu dons não se espalhem.
            Partiu então deixando o pobre garoto a engolir à seco a comida e a sua ultima frase que lhe deixou um tanto preocupado.



sexta-feira, 22 de julho de 2011

Capítulo Um



Inicio e as Areias

Noite fria em Ikra, maior deserto do reino de Zitter, uma noite fria e tranqüila ainda mais por ser uma noite em meio a Terceira Guerra Maga entre sete dos nove grandes reinos mágicos.
Então uma coisa, um clarão incomum e nas trevas da noite um velho passa a caminhar murmurando palavras com raiva ao deixar um embrulho no chão e terminar seus dizeres:
- Deixado em sangue entregue à própria sorte. – terminando seus dizeres brandiu uma adaga contra a própria mão e banhou o embrulho em sangue, a criança chorou, mas o velho mago lhe deu as costas outro clarão e desapareceu. Deixando a noite calma com exceção do choro da criança.
De repente a noite ganha um ar desesperador, pois alem do choro da criança, o sangue também atraiu vários coiotes sarnentos que dela se aproximavam cautelosamente até que chegaram próximos o suficiente para o bote.
Mais quando o coiote mais forte pulou para cima da criança então que surge uma família de arenunculos o que espanta os coiotes. Arenunculos são espécies de guinomos de areia, criaturas muito amigáveis mais pouco confiáveis conhecidos por brincar com viajantes e fazê-los se perderem.
Após espantar os coiotes a família aos poucos foi se aproximando até que o mais velho diz para os outros com nítido nojo:
- Argh...  Isso é uma criança humana, e sua alma fede com certeza não será boa coisa, vamos deixe-o ai para que morra.
A família se afasta com exceção de Acta uma das mais jovens que ali permanece.
- Vamos Acta eu já mandei deixá-lo.
- Não, eu não posso o cheiro de sua alma tem um fundo doce e forte não acho que será mal mais sim que lhe fizeram alguma mal.
- Acta não é isso eu lhe asseguro, e digo para irmos e o deixar ai, agora!
Ela some em meio a areia e logo reaparece por de baixo da criança e o segura. Seus parentes começam a murmurar e o mais velho grita:
- Acta se não o abandonar agora ira se arrepender.
- Não, já lhe disse eu não posso fazer isso com esse inocente.
Em um acesso de raiva o velho a ataca com uma lamina de vidro mais que apenas faz um corte no cotovelo da criança antes que ela torne a desaparecer e reaparecer da areia dizendo:
- Então vamos o entregar para um humano?
- Ah! Não ele será um humano terrível já te disse o que sinto a respeito dessa criança.
- Como pode ter tanta certeza, se não me engano estamos aqui porque você sentiu o cheiro de um delicioso minério com o qual alimentaríamos os mais jovens, mas agora eu não vejo nada disso acho que como disse esta velho e já muito experiente e as vezes experiência de mais é um problema.
- Que!? Duvidas de mim? Porem tu também sentiu o cheiro de podre quando chegamos não?
- Sim, é eu senti mais você sabe que poderia muito bem ser do sangue ou dos coiotes ou até de quem o largou aqui.
- Mas quem andaria tão rápido para não o enxergarmos mais, então é a criança...
- Sabe que isso é não tem fundamentos velho caduco!
- Tudo bem então cure essa peste e o deixaremos com os próximos humanos no caminho,
- Mas eu não posso curar feridas de vidro ainda mais em outras espécies.
- Mas os humanos podem, então vamos logo nos livrar disso ai.
- Sim vamos.
E com incrível velocidade se foram e logo a diante ressurgiram em uma pequena vila onde Acta escolheu uma família de alma boa, caridosa e mágica para cuidar da criança, a mesma que deixaram à porta deles e depois de bater na porta sumiram na areia.
Os donos da casa saíram armados, mas quando viram a criança baixaram a guarda e apanharam a criança e logo já começara a curá-la e sem muita discussão ainda mais depois de ver que à criança era mística decidiram criá-la como filho e o chamaram de Endrill Sweet.



quarta-feira, 13 de julho de 2011

O que será...

Bom estou criando esse blog pra postar um livro que venho rascunhando a um bom tempo as postagens dos capítulos começaram o mais breve possível espero que alguém leia e goste...