Inicio e as Areias
Noite fria em Ikra, maior deserto do reino de Zitter, uma noite fria e tranqüila ainda mais por ser uma noite em meio a Terceira Guerra Maga entre sete dos nove grandes reinos mágicos.
Então uma coisa, um clarão incomum e nas trevas da noite um velho passa a caminhar murmurando palavras com raiva ao deixar um embrulho no chão e terminar seus dizeres:
- Deixado em sangue entregue à própria sorte. – terminando seus dizeres brandiu uma adaga contra a própria mão e banhou o embrulho em sangue, a criança chorou, mas o velho mago lhe deu as costas outro clarão e desapareceu. Deixando a noite calma com exceção do choro da criança.
De repente a noite ganha um ar desesperador, pois alem do choro da criança, o sangue também atraiu vários coiotes sarnentos que dela se aproximavam cautelosamente até que chegaram próximos o suficiente para o bote.
Mais quando o coiote mais forte pulou para cima da criança então que surge uma família de arenunculos o que espanta os coiotes. Arenunculos são espécies de guinomos de areia, criaturas muito amigáveis mais pouco confiáveis conhecidos por brincar com viajantes e fazê-los se perderem.
Após espantar os coiotes a família aos poucos foi se aproximando até que o mais velho diz para os outros com nítido nojo:
- Argh... Isso é uma criança humana, e sua alma fede com certeza não será boa coisa, vamos deixe-o ai para que morra.
A família se afasta com exceção de Acta uma das mais jovens que ali permanece.
- Vamos Acta eu já mandei deixá-lo.
- Não, eu não posso o cheiro de sua alma tem um fundo doce e forte não acho que será mal mais sim que lhe fizeram alguma mal.
- Acta não é isso eu lhe asseguro, e digo para irmos e o deixar ai, agora!
Ela some em meio a areia e logo reaparece por de baixo da criança e o segura. Seus parentes começam a murmurar e o mais velho grita:
- Acta se não o abandonar agora ira se arrepender.
- Não, já lhe disse eu não posso fazer isso com esse inocente.
Em um acesso de raiva o velho a ataca com uma lamina de vidro mais que apenas faz um corte no cotovelo da criança antes que ela torne a desaparecer e reaparecer da areia dizendo:
- Então vamos o entregar para um humano?
- Ah! Não ele será um humano terrível já te disse o que sinto a respeito dessa criança.
- Como pode ter tanta certeza, se não me engano estamos aqui porque você sentiu o cheiro de um delicioso minério com o qual alimentaríamos os mais jovens, mas agora eu não vejo nada disso acho que como disse esta velho e já muito experiente e as vezes experiência de mais é um problema.
- Que!? Duvidas de mim? Porem tu também sentiu o cheiro de podre quando chegamos não?
- Sim, é eu senti mais você sabe que poderia muito bem ser do sangue ou dos coiotes ou até de quem o largou aqui.
- Mas quem andaria tão rápido para não o enxergarmos mais, então é a criança...
- Sabe que isso é não tem fundamentos velho caduco!
- Tudo bem então cure essa peste e o deixaremos com os próximos humanos no caminho,
- Mas eu não posso curar feridas de vidro ainda mais em outras espécies.
- Mas os humanos podem, então vamos logo nos livrar disso ai.
- Sim vamos.
E com incrível velocidade se foram e logo a diante ressurgiram em uma pequena vila onde Acta escolheu uma família de alma boa, caridosa e mágica para cuidar da criança, a mesma que deixaram à porta deles e depois de bater na porta sumiram na areia.
Os donos da casa saíram armados, mas quando viram a criança baixaram a guarda e apanharam a criança e logo já começara a curá-la e sem muita discussão ainda mais depois de ver que à criança era mística decidiram criá-la como filho e o chamaram de Endrill Sweet.
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